O etanol é uma realidade que há tempos faz diferença positiva no Brasil e já é uma alternativa cada vez mais promissora no cenário energético mundial. Com uma pegada de carbono significativamente menor que os combustíveis fósseis, ele é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar e do milho no Brasil, um processo sustentável que aproveita todos os subprodutos.
Além de ser menos tóxico e inflamável que a gasolina, o etanol é uma alternativa renovável que contribui para a preservação do meio ambiente e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
O etanol vai além de ser um simples biocombustível. Ele é um símbolo de como a inovação pode transformar a relação entre produção e sustentabilidade.
O processo de produção aproveita a biomassa da cana-de-açúcar para gerar energia elétrica e vapor, enquanto os subprodutos, como a vinhaça e a torta de filtro, são reutilizados para irrigação e adubação.
Dessa forma, o ciclo produtivo é fechado, com zero desperdício e alta eficiência energética, contribuindo para um sistema agrícola mais sustentável.
Já no caso do milho, os principais subprodutos da produção de etanol de milho são o Dried Distiller’s Grains (DDG) e o Wet Distiller’s Grains (WDG).
O DDG é o subproduto principal e consiste nos restos não fermentáveis do milho, que são secos. É um farelo com alto teor de proteína, que pode ser usado como complemento ou substituto do farelo de soja na alimentação de animais.
O WDG é o subproduto úmido do milho. Além dos subprodutos, o óleo de milho também é um produto relevante da produção de etanol de milho. Ele pode ser usado para nutrição animal, produção de biodiesel, sabões, resinas, tintas ou óleos especiais.
Hoje, novas formas de produção estão sendo exploradas, como o etanol de segunda geração, que utiliza celulose e outros resíduos agrícolas para gerar energia ainda mais limpa. Além disso, o etanol tem potencial para ser utilizado em misturas com combustíveis tradicionais, reduzindo ainda mais as emissões de gases poluentes.
O Brasil continua a liderar esses avanços, demonstrando como o setor sucroenergético pode continuar evoluindo e expandindo sua contribuição para a economia global.
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