A cana-de-açúcar é uma planta proveniente da Ásia e foi introduzida no Brasil no início do século XVI, quando foi iniciada a instalação de engenhos de açúcar. Com o tempo, a economia dos engenhos entrou em decadência, sendo substituída pelas usinas. A cana colhida é processada com a retirada do colmo (caule), que é esmagado.
Depois, é liberado o caldo, concentrado por fervura, resultando no xarope. A partir desse processo o açúcar é cristalizado, tendo como subproduto o melaço ou mel final. O caldo também pode ser utilizado na produção de etanol, por meio de processo fermentativo, além de bebidas como cachaça ou rum e outras alcoólicas, enquanto as fibras, principais componentes do bagaço, podem ser usadas como matéria-prima para produção de energia elétrica pela queima e na produção de vapor em caldeiras que tocam turbinas, e etanol, através de hidrólise enzimática ou por outros processos que transformam a celulose em açúcares fermentáveis.
Praticamente todos os resíduos da agroindústria canavieira são reaproveitados. A torta de filtro, formada pelo lodo advindo da clarificação do caldo e bagacilho, é muito rica em fósforo e é utilizada como adubo para a lavoura de cana-de-açúcar. A vinhaça, um subproduto da produção de etanol, contém elevados teores de potássio, água e outros nutrientes, sendo utilizada para irrigar e fertilizar o campo. Pode também ser utilizada como biomassa para produção de biogás (composto basicamente de metano e gás carbônico).
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