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TIMELINE

CONFIRA A LINHA DO TEMPO DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA.

mar 13, 2024

SIFAEG e FIEG promovem Conferência Transição Energética e Desenvolvimento

Evento será realizado em abril e marca o começo da safra de cana em Goiás

O SIFAEG, Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol de Goiás, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e com o apoio do SEBRAE, promoverá em Goiânia, no dia 12 de abril de 2024, a Conferência sobre Transição Energética e Desenvolvimento. O evento marca o início da safra sucroenergética em Goiás e tem a curadoria da DATAGRO, uma das principais consultorias globais especializadas em mercados agrícolas. Em pauta, estarão os cenários da transição energética e da mobilidade sustentável, as oportunidades para o etanol nos âmbitos nacional e internacional, bem como as perspectivas para a nova safra sucroenergética na região Centro-Sul.

Plínio Nastari, CEO da DATAGRO, ressalta que a produção sustentável de etanol, açúcar e bioeletricidade tem promovido desenvolvimento, progresso e qualidade de vida. “A cana é um painel solar biológico que captura energia do sol de forma extremamente eficiente, e práticas agrícolas avançadas tem capturado carbono no solo, aumentando sua fertilidade e capacidade de retenção de umidade. Tecnologias automotivas que utilizam essa energia limpa e aproveitam a infraestrutura de distribuição já existente fazem dessa iniciativa um exemplo mundial. Discutir, valorizar e alavancar novos avanços é o objetivo de mais esse importante encontro.”

O evento acontecerá das 8 às 17 horas, no Auditório João Bennio, na Casa da Indústria, sede da FIEG. Estarão presentes autoridades federais, estaduais, municipais, empresários, líderes dos setores que compõem a cadeia sucroenergética, bem como representantes de entidades da agroindústria, entre outros.

Goiás é destaque

André Rocha, Presidente Executivo do SIFAEG, destaca que a Conferência abordará a transição energética, evidenciando não apenas o vasto potencial futuro, mas também a realidade da produção sustentável de bioenergia no Brasil, especialmente em Goiás. “O setor sucroenergético goiano é uma notável vitrine e exemplo da evolução das usinas e destilarias para refinarias, onde ocorre a produção principalmente de alimentos, biocombustíveis e energia de maneira cada vez mais eficiente, contribuindo para a descarbonização do meio ambiente”. O executivo ressalta ainda a importância que o setor tem tido na interiorização do desenvolvimento econômico e social em Goiás. “Temos oportunidades para avançar ainda mais, impulsionando o crescimento do nosso estado e promovendo a melhoria da qualidade de vida de nossa sociedade”.

 

 

Para o presidente da FIEG, Sandro Mabel, a Conferência discutirá estrategicamente a competitividade do Brasil no setor de bioenergia. “Sem dúvida, são muitas as oportunidades, sobretudo para Goiás, que se destaca nacionalmente com números significativos de produção de cana-de-açúcar e de etanol. Temos uma fonte de energia limpa e sustentável, que contribui com a redução de emissões de gases de efeito estufa, diminui a dependência de combustíveis fósseis, promove a eficiência energética e incentiva o desenvolvimento econômico.”

As inscrições são gratuitas com vagas limitadas. Basta acessar o link:

https://www.sympla.com.br/evento/conferencia-transicao-energetica-e-desenvolvimento-evento-de-abertura-da-safra-sucroenergetica-em-go/2328783

 

CONTATOS PARA A IMPRENSA:

Mirian Tomé- Sifaeg- 62-99978-2910

Tatiana Reis- Fieg-62-99823-7974

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fev 22, 2024

Bioeletricidade segue avançando no Brasil

A bioeletricidade segue batendo recordes de produção ano após ano no Brasil. Em 2023, a marca foi de quase 30 mil GWh de geração centralizada para a rede, representando um crescimento de 14,6% em relação a 2022. Segundo a Unica, União da Agroindústria Canavieira, esse desempenho foi influenciado pela safra de cana-de-açúcar, que aumentou 18,76% na região Centro-Sul. Segundo Zilmar José de Souza, Doutor em engenharia de produção e pós-doutor em economia, no acumulado da safra 23/24, a moagem na região Centro Sul atingiu 644,14 milhões de toneladas de cana entre 1º de abril de 2023 e 1º de janeiro de 2024, ante 542,39 milhões de toneladas registradas no mesmo período no ciclo 22/23 – um avanço de 18,76%. O especialista diz ainda que a bioeletricidade ofertada para a rede no ano passado foi estratégica para o setor elétrico brasileiro, sendo equivalente a atender por dois meses o consumo integral de energia elétrica da indústria brasileira em 2023 ou suprir todo o consumo de energia elétrica da região Centro-Oeste por mais de oito meses.

Os maiores produtores

Os estados que mais produzem bioeletricidade da biomassa no Brasil são: São Paulo: 42,6% do total da geração da bioeletricidade para a rede, Mato Grosso do Sul: 12,8%, Paraná: 11%, Goiás: 10% e Mato Grosso: 2,2%.
Esses cinco estados respondem por 90,5% da produção de bioeletricidade da biomassa no país. Vale ressaltar que a bioeletricidade pode ajudar na mitigação das mudanças climáticas de várias formas, como:

*Diminuindo a queima de combustíveis fósseis, que são fontes de energia não renováveis e que emitem gases de efeito estufa para a atmosfera.
*Sequestrando e armazenando carbono da atmosfera, através do uso de tecnologias de captura e armazenamento de CO2 (BECCS).
*Reduzindo o desmatamento e a degradação do solo, ao utilizar resíduos agrícolas e florestais como matéria-prima para a geração de energia.
*Promovendo a diversificação da matriz energética, ao oferecer uma fonte de energia renovável, limpa e estratégica para o país.

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nov 22, 2023

Jornada ESG orienta desenvolvimento sustentável da BP Bunge

A BP Bunge Bioenergia, uma das líderes brasileiras em etanol, bioeletricidade e açúcar, tem na questão da sustentabilidade um eixo central de sua estratégia de longo prazo, uma vez que a natureza dos negócios da companhia é intrínseca a temáticas como a economia circular, a agenda de baixo carbono e o desenvolvimento de comunidades locais.

Sendo assim, a empresa desenvolve continuamente ações que mantém suas operações alinhadas a essa premissa, com iniciativas cujos resultados foram divulgados em seu mais recente Relatório de Sustentabilidade, referente à safra 22/23, lançado neste mês de novembro.

Na publicação é possível verificar a evolução da companhia no alcance de metas estabelecidas na agenda “Nossos Compromissos 2030”, divulgada em 2021, que, em alinhamento com a estratégia de negócios e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), traçou um caminho para orientar o crescimento sustentável para os primeiros 10 anos da empresa.

 

Meio ambiente

No eixo ambiental, por exemplo, a gestão de recursos hídricos alcançou, na safra 22/23, uma redução de 8% no volume de água captada para as operações industriais, aproximando-se da meta de redução de 10% estabelecida até 2030. Uma das iniciativas que favoreceu este resultado foi a utilização de vinhaça (subproduto do processamento de cana-de-açúcar) no processo de fertirrigação dos canaviais, um processo que, além de diminuir a necessidade de captação de água, ainda contribui para a saúde do solo, redução de emissões de GEE e de resíduos. É válido mencionar também a reutilização da água em circuitos fechados do processo industrial, como lavagem da cana, lavadores de gases, caldeiras e resfriamento de água.

Em emissões do escopo 1, a empresa apresentou em 22/23 uma redução significativa, em valores absolutos, de cerca de 34% em relação à safra anterior, principalmente, devido às iniciativas de redução de consumo de diesel e à adoção em larga escala das práticas de agricultura regenerativa, que substituem os fertilizantes nitrogenados pelos biológicos.

Já em relação à biodiversidade, a empresa promoveu no mesmo período o plantio de mais de 177 mil mudas de espécies nativas, tendo sido a maior parte delas produzidas em um viveiro da unidade de Ituiutaba (MG), que tem uma capacidade anual de produção de 200 mil mudas de mais de 100 espécies. Com isso, a companhia alcançou a marca de mais de 600 mil mudas plantadas ao longo dos últimos três de anos, avançando na meta de plantar um total de 2,3 milhões até 2030.

“Os resultados da terceira safra da BP Bunge demonstram que alcançamos a consolidação da companhia de forma sustentável e seguiremos comprometidos com as boas práticas de gestão para garantir geração de valor para todos os nossos públicos”, explica Mara Pinheiro, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e ESG da companhia.

 

Capital Humano e Comunidades

Em relação aos destaques na área de Recursos Humanos, a empresa registrou aumento de 50% no volume de horas de treinamento por colaborador, passando da média de 23,86 horas ao ano para 35,92, incluindo programas de liderança, coaching, mentoria e avaliações 180º e 360º. Além disso, na última safra, 70% das vagas de emprego foram preenchidas por meio de promoções internas, reforçando o compromisso da empresa com a valorização de seu capital humano.

No relacionamento com as comunidades, a BP Bunge avançou, em 22/23, na estratégia de apoio a projetos com potencial de gerar impacto positivo nas regiões onde atua. Em alinhamento com sua Política de Responsabilidade Social, a empresa passou a destinar incentivos fiscais para fomentar iniciativas ligadas aos pilares de educação, meio ambiente e apoio ao desenvolvimento das comunidades por meio das Leis de Incentivo à Cultura, ao Esporte e Fundos da Criança e do Adolescente.

“Investimos em cultura, esporte e educação para contribuir para a formação de crianças e jovens de diversas comunidades, fomentando a criatividade, o pensamento crítico, o acesso a diversas formas de expressão artística e práticas saudáveis”, comenta a diretora.

Até o final de 2023 cerca de 24 mil pessoas foram impactadas por tais projetos, em cinco estados brasileiros, cujos valores de patrocínio somaram em torno de R$ 2,4 milhões.

 

Sobre o Relatório de Sustentabilidade

Publicado anualmente, o Relatório de Sustentabilidade da BP Bunge destaca os principais resultados financeiros e não financeiros da companhia, suas premissas, o direcionamento estratégico, além de compromissos e avanços na contínua construção da Jornada ESG da companhia.

A publicação é elaborada de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), em sua versão 2021, na opção “com referência”. O material foi submetido à verificação externa, conduzida por uma por uma equipe multidisciplinar da BVQI – Bureau Veritas, contemplando verificadores com competência nas áreas ambiental, social e de governança empresarial.

 

Sobre a BP Bunge Bioenergia

A BP Bunge Bioenergia, empresa formada pela joint venture das operações de açúcar e etanol da BP e Bunge, está entre as maiores empresas do setor sucroenergético do País. A companhia também é destaque em bioenergia (etanol e bioeletricidade), atua na transição energética com fontes mais limpas e renováveis e alimenta o mundo com o açúcar brasileiro. Presente nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins, suas 11 unidades agroindustriais têm capacidade de moagem de 32,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra. Com mais de 8,5 mil colaboradores, a BP Bunge Bioenergia está focada na sua visão de ser referência mundial em energia sustentável.

bp
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nov 1, 2023

Convite SESI SENAI E INDÚSTRIA Um encontro de oportunidades !

convite sesi
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set 26, 2023

Jalles e Albioma vão inaugurar primeira planta de biogás a partir da vinhaça em Goiás

A Jalles (agroindústria do setor sucroenergético nacional) e a Albioma (empresa francesa especialista na geração de energia a partir da biomassa) vão inaugurar, no dia 29 de setembro, a primeira planta de biogás a partir da vinhaça no Estado de Goiás, um investimento de R$30 milhões. A planta está localizada na Unidade Otávio Lage, em Goianésia/GO, que produz açúcar, etanol e energia elétrica a partir da cana-de-açúcar.

Para produção de cada litro de etanol são produzidos cerca de 13 litros de vinhaça, que é utilizada como biofertilizante nos canaviais, por ser rica em nutrientes, como potássio, fósforo e nitrogênio. Com a planta de biogás, antes de ir para o campo, a vinhaça, que também possui açúcares em sua composição, será enviada a um reator anaeróbio (um reservatório sem presença de oxigênio), onde será fonte de matéria orgânica para microrganismos. Nesse processo, é produzido o biogás, um composto de três gases: Metano, Dióxido de Carbono e Sulfídrico.

O biogás é enviado à caldeira, por meio de tubulações, onde entra junto com o bagaço da cana, incrementando a geração de energia elétrica. O reator tem dimensões de 176x96m e 12 metros de profundidade e capacidade de produção de 6.000 m³/h. Com a queima do biogás na caldeira, 22GWh são exportados para o Sistema Interligado Nacional, quantidade suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 30 mil habitantes por ano.

As vantagens ambientais da planta de biogás são várias, já que após passar pelo reator, a vinhaça é utilizada no campo como biofertilizante, com pH mais próximo da neutralidade, o que pode contribuir para sua melhor absorção no solo.

Além disso, há um incremento na cogeração de energia a partir de mais uma fonte renovável, contribuindo para a descarbonização e transição energética. No futuro, existe a possibilidade de implementar um outro processo na planta para produzir biometano, que pode substituir, por exemplo, o diesel.

“Um dos nossos valores é a inovação está a serviço do bem-estar e, com essa planta de biogás, inovamos mais uma vez, trazendo para Goiás uma tecnologia para ampliar a geração de energia limpa, contribuindo com o meio ambiente”, explica o diretor-presidente da Jalles, Otávio Lage Filho.

“Além da produção de eletricidade a partir do bagaço de cana-de-açúcar com os nossos parceiros da Jalles, o setor sucroenergético brasileiro oferece alternativas de investimento atrativas para a Albioma na produção de biogás e biometano. Este projeto mostra as oportunidades comerciais significativas que existem num contexto de demanda crescente por combustíveis renováveis tanto no Brasil como globalmente”, ressalta o diretor-presidente da Albioma, Christiano Forman.

CDA e Caldeira
Além da planta de biogás, na ocasião, também serão inaugurados na Unidade Otávio Lage o Centro de Distribuição e Armazenagem de Açúcar (CDA) Marilda Fontoura de Siqueira e a nova caldeira. Ambos entraram em operação em abril deste ano e totalizam investimentos de R$140,5 milhões, que fazem parte do plano de investimentos de R$517,4 milhões nas unidades de Goianésia, anunciado em 2021, para aumentar a capacidade industrial em 1 milhão de toneladas de cana, passando de 5,3 milhões para 6,3 milhões de toneladas.

O CDA tem 7.040 m², capacidade para estocar 48 mil toneladas de açúcar e linha de produção com capacidade de 60 ton/h atendendo normas de qualidade e de segurança do alimento, investimento total de R$50 milhões. O local receberá o nome de Marilda Fontoura de Siqueira, que foi esposa do fundador da Jalles, Otávio Lage de Siqueira, e primeira-dama do Estado de Goiás. Marilda faleceu em abril deste ano e deixou um grande legado na área social.

Também será inaugurada a nova caldeira, com capacidade de produção de 210 mil kg/h de vapor, investimento de aproximadamente R$90,5 milhões. Na caldeira, o bagaço da cana é queimado, produzindo gases quentes que trocam calor com a água, transformando-a em vapor. Esse vapor move as turbinas, gerando energia elétrica, que é utilizada para abastecer toda a planta industrial da Unidade Otávio Lage e comercializada, sendo exportada para o Sistema Interligado Nacional. A cogeração de energia é feita em parceria com a Albioma e a planta tem capacidade para produzir 390 GWh por safra, dos quais 226 GWh são exportados para o Sistema Interligado Nacional, quantidade suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 300 mil habitantes por ano.

Inauguração Biogás, CDA e Caldeira
Data: 29 de setembro, sexta-feira
Horário: 9h00
Local: Planta Industrial da Unidade Otávio Lage, Rod GO 338, Km 33 (à esquerda) + 4km, zona rural, Goianésia/GO

Informações à imprensa
Daniela Rodrigues – 62-98470-2936
Lucas Cássio – 62-98494-9320

set 21, 2023

Em São Paulo, Conferência Internacional DATAGRO destacará novos mercados para o açúcar e etanol e suas rotas de diversificação em direção à meta de Net-Zero Emissions

Principais nomes do setor sucroenergético internacional se reúnem em conferência promovida pela DATAGRO, que é evento técnico de apoio ao Sugar & Ethanol Dinner Brasil

Com a atenção global voltada aos biocombustíveis, e em particular ao etanol brasileiro como alternativa energética estratégica para o cumprimento do Acordo de Paris, a tradicional Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, realizada anualmente em São Paulo, dará continuidade em sua 23ª edição às discussões sobre o futuro do setor nos próximos dias 23 e 24 de outubro. Desde 2000, esta conferência tem sido o evento técnico de apoio ao Sugar & Ethanol Dinner Brasil, promovido pelo Sugar Club, e realizado esse ano em São Paulo na noite de 26 de outubro.

Mais de 60 especialistas, entre moderadores e palestrantes de vários países, se reunirão para abordar as questões mais imediatas do setor, dentre elas: perspectivas sobre as demandas trazidas por novos mercados, principalmente para o transporte aéreo e marítimo; qual o papel reservado aos biocombustíveis como carregadores de hidrogênio; rotas tecnológicas da crescente diversificação do uso da energia contida na biomassa; posicionamento frente à meta de Net-Zero Emissions, de zerar emissões de gases de efeito estufa até 2050; análise dos mercados brasileiro e global de açúcar e etanol, e muito mais.

“O etanol é moderno e competitivo. Está caminhando para uma pegada de carbono zero ou negativa, o que vai permitir que as montadoras atinjam o objetivo de emissão líquida zero ao compensarem as emissões geradas em outras etapas da produção, uso e descarte dos veículos. Isso se aplica também ao transporte aéreo e marítimo. Há grande interesse nessa área pois os biocombustíveis são excelentes carregadores de hidrogênio, e utilizam infraestrutura de distribuição já existente,” diz Plinio Nastari, presidente da DATAGRO.

Além do aproveitamento tecnológico do biocombustível, a programação de dois dias terá painéis dedicados a análises e perspectivas dos mercados brasileiro e global de açúcar e etanol para as safras 2023/24 e 2024/25; SAF – tecnologia e velocidade de implementação; Etanol como vetor para o transporte de hidrogênio; Expansão do uso do etanol no mundo; inovação no plantio – a semente de cana; Novas tecnologias de aproveitamento energético (captura de CO2 e organo-mineral); Novos padrões de produção agrícola sendo implementados na Europa; Revolução tecnológica no campo, através de insumos tradicionais e biológicos; e Financiamento a comercialização, de ponta a ponta.

A Conferência será híbrida, contando também com transmissão ao vivo. Inscrições para participação presencial e online estão disponíveis no site do evento.

Entre alguns nomes com presença confirmada estão: Geraldo Alckmin, Vice-Presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Arnaldo Jardim, Deputado Federal; Zé Vitor, Deputado Federal; Roberto Perosa, Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Cid Jorge Caldas, Coordenador de Cana, Açúcar e Etanol, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Luis de Mendonça, Presidente da ACELEN; Mario Campos Filho, Presidente da Bioenergia Brasil; Evandro Gussi, Presidente, União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA); Renato Pontes Cunha, Presidente do Sindaçúcar-PE; Pedro Robério de Melo Nogueira, Presidente, Sindaçúcar-AL; André Rocha, Presidente do SIFAEG; Silvio Rangel, Presidente do Sindalcool-MT; Hugo Cagno Filho, Presidente, União Nacional da Bioenergia (UDOP); José Orive, Diretor Executivo da International Sugar Organization; Flavio Castellari, Diretor Executivo, APLA; Agustín Torroba, Especialista Internacional em Biocombustíveis e Energias Renováveis, IICA-OEA, Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura; Cesar Barros, Diretor Presidente, CTC; Prof. David Chiaramonti, Professor Titular em Tecnologias de Conversão de Bioenergia, Politecnico di Torino; Eduardo Leão de Souza, Presidente da CropLife; Luiz Cortez, Vice-Reitor Executivo de Relações Internacionais da UNICAMP; Dr. Fred Zeller, CEO, SZVG (Acionista Majoritário, Suedzucker); Marie Christine Ribera, Diretora Geral, Associação Europeia de Fabricantes de Açúcar (CEFS); Thierry Songeur, Gerente Geral, Groupe Sucres & Denrées (Sucden); Bruno Trombelli, Diretor Comercial, Raízen; Bruno Serapião, Presidente e CEO, ATVOS; José Magalhães Fernandes, Presidente da Honeywell; João Irineu Medeiros, Vice-Presidente de Assuntos Regulatórios, Stellantis; Roberto Braun, Diretor de Assuntos Governamentais e Regulatórios, Toyota do Brasil; Julio Meneghini, Diretor Cientifico do RCGI-USP; e Plinio Nastari, Presidente, DATAGRO.

Serviço:
23ª Conferência Internacional DATAGRO Sobre Açúcar e Etanol

Formato: Híbrido

Local: Hotel Grand Hyatt (Avenida das Nações Unidas, 13301 – Itaim Bibi – São Paulo – SP – 04578-000)

Data: 23 e 24 de outubro de 2023

Horário:
Dia 23/10 – das 08h00 às 19h30
Dia 24/10 – das 08h30 às 18h00

Programação e inscrição: https://www.datagroconferences.com/eventos/conferencia-internacional-datagro/

set 18, 2023

Denusa vence primeira edição do Prêmio Produtividade com Modernidade IAC

A Usina Denusa Nova União, com sede no município de Jandaia no estado de Goiás foi a vencedora na categoria nacional do prêmio Prêmio Produtividade com Modernidade IAC, cuja premiação foi realizada na manhã desta quinta, dia 14, no Centro Avançado de Pesquisa e Desenvolvimento de Cana-de-Açúcar IAC, em Ribeirão Preto – SP.

Ao todo se inscreveram para participar da premiação 219 usinas, divididas em 11 regiões. O Prêmio tem o objetivo de identificar os produtores de cana que se destacam no setor sucroenergético pela produtividade e pela adoção de novas variedades de cana-de-açúcar desenvolvidas e liberadas pelo Programa Cana IAC e outros programas de melhoramento genético existentes no Brasil. Além de premiar as empresas mais eficientes, o trabalho de pesquisa realizado pelo IAC e que serviu de base para a premiação, contribui para identificar as usinas com maiores dificuldades e, buscar alternativas para ajudá-las a melhorar esses números.

set 11, 2023

PREVENÇÃO REDUZ OCORRÊNCIA DE INCÊNDIOS EM USINAS EM GOIÁS

Resultado é fruto de investimentos em brigadas qualificadas e em alta tecnologia

Desde meados do primeiro semestre, incêndios vem provocando estragos em várias partes do Brasil. Recentemente até choveu em algumas regiões amenizando um pouco as temperaturas. Porém, na maior parte do Centro-Oeste, segue a seca intensa, com calor batendo a casa dos 40º e muita ventania. Para piorar, a umidade do ar em muitas localidades tem ficado entre 15 e 20%, o que é similar ao que ocorre nos desertos. Cenário favorável para casos de fogo criminoso ou acidental. Porém, mesmo neste cenário, graças ao forte trabalho de prevenção, várias usinas goianas, produtoras de etanol, açúcar e bioeletricidade, estão registrando redução desse tipo de ocorrência.

Redução de 70%

Do ano passado para cá, muitas usinas em Goiás tiveram redução em torno de 70% nas ocorrências de incêndios em suas lavouras. Nas Usinas Uruaçu, Cooper-Rubi e CRV Industrial os números registrados até agora são, respectivamente: de 22 casos ano passado para 6 este ano, de 112 ocorrências em 2022 para 68 em 2023, e de 68 no ano passado para 33 este ano. Vale ressaltar, que essas ocorrências foram controladas rapidamente, sem que o fogo provocasse grandes estragos e impactos para a população local.

Trabalho incansável

A Técnica em Meio Ambiente da CRV e Uruaçu Açúcar e Álcool, Renata Batistela, diz que essa redução acentuada é fruto do trabalho eficiente de prevenção que inclui campanhas e ações realizadas com colaboradores, parceiros e comunidade onde as usinas estão instaladas. “Trabalhamos o ano todo e isso tem gerado uma redução de casos nos últimos anos.” Na Cooper-Rubi, Mirian Lucena, responsável pela área ambiental, afirma: “além das atividades e procedimentos que executamos visando a diminuição de incêndios, com certeza as campanhas de conscientização contra incêndios são fundamentais para alcançarmos a redução de incêndios.”

Tecnologia como aliada

A BP Bunge Bioenergia, outra associada Sifaeg, aposta, em recursos tecnológicos voltados à detecção de incêndio por meio de um sistema de monitoramento por satélite, que alerta sobre as condições climáticas favoráveis para o aumento da propagação de focos de fogo, além da utilização de câmeras de alta definição em torres de observação localizadas em pontos estratégicos para detecção rápida de incêndios — tudo isso monitorado de forma online pela Central de Incêndios Agrícola. Essa tecnologia com câmeras está instalada nas unidades de Pedro Afonso (TO), Itumbiara (GO), Ituiutaba (MG), Moema (SP), Guariroba (SP) e Tropical (GO). Até 2024, as demais unidades contarão com o recurso. Com isso, nos últimos dois anos, houve a redução de 52% de áreas queimadas por hectare e redução de 50% no número de incêndios em áreas próximas às 11 usinas do grupo. Os investimentos para o programa são de R$30 milhões até 2024.
A unidade Itumbiara, em atividade desde 2009, possui 32.000 hectares cultivados com cana de açúcar. Sendo 28.000 ha de colheita e 4.000 ha de plantio por safra. Os resultados do programa Brigada 4.0 são relevantes: redução média de 63,2% de áreas queimadas por hectare e redução de 30,6% no número de incêndios nos últimos dois anos.

Parcerias

O presidente-executivo do Sifaeg e do Sifaçúcar, André Rocha, ressalta que a estrutura mantida pelas usinas é muito robusta e conduzida por pessoal muito bem treinado. “No total, nossas 38 usinas possuem cerca de 3.000 colaboradores atuando em suas brigadas. São ainda cerca de 600 caminhões pipa, mais de 150 veículos de apoio, além de aviões e drones”. Outro ponto citado pelo executivo é a parceria realizada com Corpo de Bombeiros, Prefeituras Municipais e órgãos ambientais do Governo de Goiás em ações de prevenção e combate ao fogo ao longo de todo o ano.

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ago 23, 2023

FNS agora é Bioenergia Brasil

ago 21, 2023

Inauguração Centro de Distribuição e Armazenagem – Jalles

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